O TEATRO IMITA A VIDA.

Data 11/03/2015 12:32:48 | Tópico: Trovas


"A essência da vida nos é solitária, somente as banalidades serão coletivas, ah uma fração de nós que se quer confessamos a quem quer que seja".
MJ.

O poeta e a poesia,
Vive um caso de amor,
Versando tem alegrias,
O menestrel trovador.

Te cedo minha coberta,
Te cubro com meu amor,
A satisfação é certa,
No que Deus nos apoiou.

O amor é irreverente,
Nos remete ao terror,
Sobe a libido da gente,
Vai embora e deixa dor.

Aquece a alma vazia,
Perturba o desejo vivo,
Nos sabota a sacristia,
Nos remete aos desvios.

Sinto saudade do útero,
Um abrigou de verdade,
No amor foi tudo fútil,
Grandes inutilidades.

É a vida em profusão,
O amor na beira d água,
O pulsar dos corações,
Afogamento das mágoas.

O olhar fala e reitera,
Diz o que sente pra alma,
Esta escuta com calma,
Todo amor que prolifera.

Tu és a nota preferida,
Nesta minha partitura,
Mas confesso ó criatura,
Me causas tanta amargura.

Se eu soubesse trovar,
Faria um verso perfeito,
Não para complementar,
Mas para dobrar o efeito.

O teatro imita a vida,
A vida vem do teatro,
O amor nos abre feridas,
Mas nos consola no ato!.



Enviado por Miguel Jacó em 11/03/2015
Código do texto: T5165915
Classificação de conteúdo: seguro

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=289282