ALUCINADA

Data 08/02/2008 00:28:51 | Tópico: Sonetos

No afã de te amar, louca confesso!
Que navego, por nuvens alvas, frias...
Como intensa fúria, grito, peço!
Um minuto de mansas alquimias!

Na vida, tão carrasca à desventura
Mergulho minha linha imaginária
E velas eu, avisto com loucura...
Tormentas naus, me cobrem carcerária...

E juro nessa hora - alucinada;
Que quero ser a louca - à estrada!
Tamanha vã mistura que se espalha!

O louco, fel, amargo pensamento
Já dorme,tão cativo seu momento
O sono dos injustos, tão canalhas!







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