já não sinto a fragancia número cinco da Chanel que tu exalavas da tua narcótica pele nem o perfume inebriante e fresco do teu gel atiçando-me aos teus mais intimos segredos mas, na memória dos meus dedos inalo ainda o teu inebriante cheiro de mulher que não o terá outra que quiça vier nem tu o darás ao... ou a outro qualquer
Já não ouço a tua voz, a tua melodia, já não me excito à tua provocante mirada porém deslizo numa deprimente derrocada ao ver-te na nossa última e saudosa fotografia que guardo na alma e na mente durante todo o santo dia como se fosse escravo a sofrer em cada instante um forte açoite
Ó meu amor és estrela cadente, e bela, no inferno da minha longa, longa, longa, longa noite.