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Data 26/03/2015 06:21:14 | Tópico: Poemas
| Poemas sem título ou a breve mão que sangra desinteressada pela noite que a vinha fechar. . . . . ..................................... ......................... .................................. .............................. . . . ............................ ........................... .............................. ........................ ......... *************** **********************************
desconstruo-me por esta noite que se fecha enquanto longe divagas o teu olhar. Os ruídos sossegam assimétricos ásperos por vezes assim me amanheço quando os dias abrem janelas portas.
Quer-se algum equilíbrio nestas imagens exímias enxames rodeando o respirar cego o vogar no instante extremo desentranhado sem apelo ou agravo
rápido conciso vida nos limites do absurdo desenrolando braços e abraços intermináveis e esquecidos desnecessários [como a pele reage]. Sussurram algumas fugas
desentranhadas áscuas sem limites ao relento remoinhos de vento norte assombrosos indomáveis tentando reconstruir os despojos desta implosão breve certeira furiosa.
Destecem-se os casulos ao derredor destecem-me
simplesmente.
(Ricardo Pocinho)
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