A MÃO REVOGA PROMESSAS.

Data 28/03/2015 12:38:31 | Tópico: Trovas


"A poesia não precisa ter um norte, ao contrário de uma redação, ela se basta por suas obscuridades",
MJ.

Me perder é impossível,
Já faço parte de você,
Te amar é meu prestígio,
Vamos juntos envelhecer.

A mão revoga promessas,
Mas logo contrata outras,
E os teus olhos padecem,
Dum sofrimento as soltas.

Se o amor vira doença,
O mando para inferno,
Não padeço de demência,
O meu amar é moderno.

O amor é intrometido,
Promete mas não entrega,
Nos rouba o bom sentido,
Para nos dar uma esfrega.

À Tv não tenho apego,
Gosto mesmo do silêncio,
Não idolatro chamego,
A solidão eu já venço.

Eu sinto o teu beijo quente,
Salivado ao meu gosto,
Pois avermelha meu rosto,
Recebo-o com muito gosto.

Na tormenta do mosquito,
Entrava quem bem queria,
Lacrau piolho de cobra,
E a pulga se divertia.

Vai rebolar este gato,
Pra desfazer o mau feito,
Pois ele fora flagrado,
Com a gata do prefeito.

Para mim ficastes bela,
Despida da peça intima,
Pobreza não trás mazelas,
Pode optar por ser Índia.

Sou do tempo que a vida,
Era um suspiro divino,
E o fato de ser cretino,
Redundava em feridas.


Enviado por Miguel Jacó em 28/03/2015
Código do texto: T5186107
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