Castelos

Data 30/03/2015 14:09:50 | Tópico: Poemas -> Crítica

Castelos soberbos, majestosos sem par,
ei-los pelo mundo guardiões dos povos,
Abrigavam dos opositores, defendiam gentes
livrando-os de grandes perigos.
Agora ai estão esventrados, mas de pé.
Foi lá que viveram os reis, nobres e damas,
veludos, sedas, brocados. Cortesias e vénias.
Paixões, duelos e também os tramas.
Altaneiras as torres e as velhas ameias
guardando segredos jamais revelados.
Pequenas vigias parecem os olhos
que ainda, aguardam os recém chegados.
As escadas arrimadas e difíceis
que um passo dos nossos mal pode abranger
viram com certeza muito jovem semimorto
de seta trespassada, por ali morrer.
Os tempos correm e há outros perigos.
intransponíveis, ou estarei a sonhar?
Aqueles que não os preservam e podem,
dormindo e sonhando “Castelos no ar.”



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=290297