por lapso, meus caros.

Data 03/04/2015 00:52:34 | Tópico: Poemas

Deus alheio vejo-me escasso

Nas mãos que carrego
Carrego-me,
sentindo

Que peso este
Que lavra de calos
Indefinindo as minhas mãos.

Deus alheio e inexistente

Como o futuro de tanta gente
E ainda assim mistérios
De como acreditar

O deuS de si suplantando
Deus é deuS e justifica
Quando convém justificar.

Deus terrível deus cai
Das montanhas da ilusão
O seu manto de penumbra
A morte humana apenas

Como se ser humano
Fosse ser mais.


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=290489