Eterno

Data 07/04/2015 19:42:01 | Tópico: Poemas

Tinha a tez de pálidos rosados
As veias eram alongadas e azuis
Teus olhos doces cheios de luz
Pousada dos meus olhos cansados.

Meus olhos grandes, embriagados
Que ao teu ser pouco a pouco seduz,
São as fontes dos primordiais pecados
Que Aquele libertou ao morrer na cruz.

Por isso nada mais espero ou te peço
Nem mesmo que me aqueça neste inverno
A não ser que nunca se esqueça de mim.

Tudo, tudo na vida tem um início, começo,
Tem um meio e, infelizmente, algum fim:
Que seja chama, posto que todo amor é... Eterno!




Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=290817