O punhal da paixão

Data 09/02/2008 15:19:57 | Tópico: Sonetos

Até esta ribeira já secou
E nada resta de nós por aqui
A água correndo já parou
O sol morreu também e eu, não vi.

O sangue hoje é branco marfim
Vermelho era, sim, ao pé de ti
Veloz, a navegar, dentro de mim
Parou no ontem e assim eu morri.

Palavras mortas e nada mais são
Os versos que escrevo neste fim
Papel feito caixão tenho na mão.

Assim enterro uma amor carmim
Que foi assassinado por paixão
E o seu punhal... foi ciúme... sim!



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