AMAREI

Data 09/02/2008 17:29:20 | Tópico: Sonetos

No turbilhão que venta os meus sentidos;
Na madrasta poesia, com seus fados...
Medos saem, chorando apetecidos,
Como sopros dos ares mutilados.

Amarei o céu, mar, luas de marasmos!
Quedada pelas cinzas deste adeus.
Creio que nesta hora, vis orgasmos
Irão partir dos braços fortes teus!

Amarei, à fagulha da saudade;
Estancando a ferida, da sangria...
Lenitivo das curas tristes d’ alma;

Universo a poisar em minha calma;
Sou dona dos limites, noite e dia...
E dos meus “eus”, parida sem vaidade!















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