MULHER FATAL.

Data 11/04/2015 14:23:54 | Tópico: Sonetos

“Se vieres me traga a luz, já me basto da escuridão, e a cada vez que dizes não, me cravas um prego na cruz, meus punhos já estão cerrados, e os meus pés crucificados, porem eu não sou Jesus”.
MJ.

Fica tranqüila ó delicada mariposa,
Estou saindo de carona com o vento,
Ansioso eu também não me agüento,
Passo a noite delirando de saudades.

Me fascinas trazendo-me a mocidade,
Até esqueço da idade que carrego,
Geralmente eu agora só sossego,
No enfado deste amor descomunal.

Ainda bem que está chegando o carnaval,
E teremos bem mais tempo pro amor,
Me concentro no teu corpo arrasador.

Preparando-me para corrida original,
Vou afagando-te do começo até o final,
Este teu dorso tão lindo de mulher
(Miguel Jacó)

Re: MULHER FATAL.
À luz de um tal 'manto diáfano da fantasia', o poema ficou brilhante. Gostei de verdade!

Deixo-lhe uma versão realista, crua e brincalhona. rsrsrs

Grande abraço.

Carlos Barreto.


A MULHER FATAL.

Não é esta nem aquela,
não é feia nem é bela
mas é ela, com certeza,
que um dia te vai levar
e a continha vais pagar
da inolvidável despesa.


A tua sabedoria
também ela já sabia
e de cór e salteado!
E, como chegou a hora,
tu tens de pagar agora
porque ela não dá fiado.


Isso é mesmo natural,
chegando a hora fatal,
não há forte nem franzino;
cada um paga o que come
e, se algum ficou com fome,
vá queixar-se ao seu destino!!

J.Barreto.

Obrigado J.Barreto pela redundante interação, aos meus pacatos versos, um forte abraço, MJ.


Enviado por Miguel Jacó em 10/02/2010
Reeditado em 11/04/2015
Código do texto: T2079140
Classificação de conteúdo: seguro

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