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 Bolinhas de CabritoData 22/04/2015 00:11:03 | Tópico: Poemas
 
 |  | Para refletir 
 Não tente me encontrar em tudo  que escrevo.
 Nem sempre estou por aqui.
 E, às vezes, escrevo espelhos!
 
 
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 Desilusão de um programador
 
 Tentando consertar um erro
 criei outros bem piores!
 Ah, minha doce "bug"!
 
 
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 Caráter de bruma
 
 Coerência não lhe importa!
 Agita qualquer bandeira
 sem querer saber sobre ela...
 e quando sai batendo a porta,
 volta pela janela!
 Entre tornados e calmarias,
 segue a seu modo,
 nada lhe apruma!
 Não há morsa que o prenda
 nem bigorna pra forjar
 seu caráter de bruma.
 Não é mesmo... Vento?!
 
 
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 Frito seus olhos
 
 Fito seus olhos fritos
 temperados com desejo.
 E na paixão também me queimo...
 e frito, fito seus olhos!
 
 
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 Quase
 
 Sarcástico, frio e calculista...
 está sempre a espreita,
 aguardando o momento exato
 para não deixar acontecer!
 
 
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 Nascem Sois
 
 Minha terra aqui é linda!
 E deve bem saber disto!
 Tanto que abusa dos seus encantos...
 Todas as noites,
 ignorando a luz que tão abundante o Sol lhe oferta,
 atrás do brilho furtivo das estrelas,
 vira as costas para o rei!
 Mas basta voltar um pouco o rosto
 para o majestoso corno,
 se derretendo todo,
 lhe presentear com o mais belo dia!
 E dessa suruba toda...
 nascem sois demais aqui!
 
 
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 No meio do caminho
 
 Tinha uma vaca no meio do caminho.
 No meio do caminho, tinha uma vaca...
 Buzinei a ela saiu.
 Ah, que bom seria
 se as pedras andassem!
 
 
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 Moral da história
 
 Era uma história qualquer
 De uma qualquer
 Que por qualquer coisa
 Se entregava a
 Um outro...
 também, qualquer.
 Sem moral!
 
 
 
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