
POESIA, MITO E MODERNIDADE*(Inédito!)
Data 10/02/2008 22:56:34 | Tópico: Épicos
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Safos, a bela poetisa grega dizia Que o poeta deve servir a beleza, Refletir o belo, na poesia, insistia, É missão sublime de rara nobreza...
O poema do aedo , poeta épico, Na Grécia Antiga, só era cantado... Texto falado, alado, era de valor... Odes, líricas, memórias homéricas.
A poesia oral antecede a escrita Sendo f_alada voa como vento. Vento pode ser metáfora dita Dos deuses, ar em movimento...
Força abstrata, rigor da história, E mito que realça, época e povo... Com seu vigor a deusa Memória, Zeus, as filhas Musas, um adorno...
Na Teogonia de Hesíodo, o poeta Canta o Hino às Musas; possuído Por elas, delas recebia força dileta, Transmitia ao mundo poesia, mito...
Cento e quinze versos, sem papel Nem caneta, cantando a poesia... Imagem de beleza e registro fiel Memória ajudava, o poeta a seguia...
As Musas falavam através do poeta Aos mortais, e também silenciavam... Memória e a sua mensagem correta... Havia rigor no poema que cantavam...
Quando as Musas faziam silêncio Sepultavam os monstros, num vale... E as pessoas perdiam a consciência, Pelo poeta o povo se livrava dos males...
A essência do canto era encantada... As imagens do aedo eram mágicas, Suas palavras, eram mais valorizadas, Que as, do rei (basilêus), afásicas,
O “inconsciente coletivo” do povo Norteava-se pelas imagens poéticas Não escritas, mas falavam do novo, Da beleza da alma, dos seres épicos... Passaram-se mais de trinta séculos De Hesíodo, e os monstros persistem... Agora não desaparecem são herméticos. Nem Memória, Nem Musas assistem...
No silêncio da poesia, na modernidade, Magia e cantos poéticos em exaustão... Cederam lugar a monstruosidades, Perda de memória e identidade, visão...
A poesia curativa do aedo foi superada Pela lógica da Ciência, e da razão... A alma ficou perdida e desumanizada Aos medos do povo não há atenção...
Deusa Memória deixou de ser cultuada, Musas perderam a função para a grafia, Alma sem encantos e mistérios, anulada... E o poeta a servir a beleza, pela poesia,,,
O belo da palavra poética muda o tempo. Se não puder, transforma cada mundo, E quem está próximo, muda por dentro... Aí poetas, Musas e Memória, vão fundo...
Poema Inédito. Núcleo Temático Educativo. Ibernise M. Morais Silva. Indiara (GO),09.02.2008 Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.
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