Este texto foi escrito tendo em vista a declamação e não a leitura. Após ouvi-lo (vê-lo) pf. veja a nota de autor de esclarecimento. Obrigado pela visita!
Na formação do teu novo emprego, que te levará para Madrid sinto satisfação por ti, pela tua grande victória e triste apenas por mim, na minha inglória.
Minhas lágrimas formam-me um pêgo e interiormente afogo-me e morro Escondo-me então, e ao isolamento recorro com tristeza, angústia e decepção
Difícil é aceitar como necessário, ainda que fora esperado, o fim da nossa relação que, no âmago, desejava o contrário, com ou sem culpa, ansiedade e perdão
Apesar de consciente de que tinha de ser assim fico incrédulo e triste de como atingimos o fim. Minh'alma recusou-se aceitar a verdade e assim, aniquilou-me e mata-me, ainda, de saudade
Sei que te escrevo em vão, à toa como em vão seria viver em Lisboa para onde não mudarás enquanto eu viver e logo, esperar-te aí, seria só, mais padecer.
Prefiro, assim, solitário, esperar a morte escondido no campo, na foz ou no pinhal para que se não riam de mim, da minha sorte pelas ruelas e avenidas da terra natal.
Não sei quantas vezes direi:"adeus meu amor" mas nenhuma, absolutamente nenhuma, terá valor que o sinto por ti, não é sigilo e por isso, minha safira, procuro o exilo para viver a mentira, para iludir-me neste amor e senti-lo.
Adeus meu amor, quisera dize-lo agora mas apenas da "boca p'ra fora" que o que realmente anseio, sem léria, é libertar-me a alma desta reles matéria.
Até logo, minha esmeralda preciosa, que outro te chama de princesa, e pelo status deixa-te mais vaidosa mas só eu, só eu te fiz sentir uma autêntica "real alteza"
O que nenhum outro conseguirá, sei-o bem, porque só quem nada possui, como eu, um "zé ninguém" pode doar tudo, tudo, tudo o que tem, o corpo, o tempo, a vida e a alma a alguém.
manufernandes Out 2014
a tentiva de escrever algo com " ar poético" "obriga" por vezes a inventar a história, exponênciar o sentimento e rimar, por isso, é apenas uma história.
OBS. digo-o para que ninguém se confunda comente crendo que é realidade e envie mensagens, ou mails como aconteceu, a ofender-me com "cabrão" etc. já que este texto não passa duma história exponenciada e parcialmente inventada