árvore de mármore

Data 07/05/2015 01:32:31 | Tópico: Poemas


E cobrimos de novo, o contorno do outono até sumir
e de novo até que restamos apenas por sorrir
os livros imaginários na estante, distante de me ouvir
triste, escondo-me aqui

espontaneamente distante, perdido sem resistir
do palco compelindo respostas á aplaudir
o olhar dos rebanhos sedentos sem adquirir
triste, encontro-me aqui

assumo o sumido papel de rejeitado, sem mentir
regando as laranjas de mármore a cair
afastando os jazidos das árvores sem resistir
livre, prendo-me aqui




thess



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=292583