
Ideias
Data 11/02/2008 19:13:09 | Tópico: Poemas -> Introspecção
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Encontro as palavras do tempo, descrevo-as na insustentável leveza do ser de caprichos e enganos. Ficam testemunhas dum novo passado glorioso, num poema transcendente. Mergulho nas folhas do vento, levado pela maré de inspiração, do ar mais belo do mundo, num êxtase de sonhos. Todos os dias, tenho uma franca expansão, vítima da imaginação. Mas esta é tão fértil como as planícies do Nilo, envolta em mitologia .
Dou-me acesso a mim próprio, numa viagem sem limites. E também á minha vida para agarrá-la num gesto simples. Pinto a imaginação com caneta e papel, transladando-a para um sitio melhor. Canto nos meus poetas que nem Fernando Pessoa, sem destino marcado. Mas o que escrevo é nicotina de viagem, pelo mundo dos sonhos, um vício do dia a dia. As minhas intenções negras, são de alquimia para chegar á perfeição de Sophia de Mello Breiner. Cada letra é um sentimento, analisada no meu mundo complexo.
Enfim, concentro-me no silêncio, para evitar a essência do vazio na mente, o maior perigo de quem escreve magia sobre um simples papel. Mais perigosa até que a própria morte. Nesta minha profunda confidência, um tumulto poético levei, nos caminhos que seguirei, nas viagens que se seguem.
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