AMOR SEM MAIS DELONGAS

Data 17/05/2015 12:54:35 | Tópico: Sonetos


“O homem é insignificante diante da grandeza do universo, e é gigante diante da sua incapacidade de compreender-se”.
MJ.

De que me vale esta paixão desenfreada,
Calibrada pelo amor sem mais delonga,
A cada dia nossas distancias se alongam,
A minha mente fica fosca, e atrapalhada.

Me apego a estes astros consagrados,
Que permeiam do céu as constelações,
Quando penso que estou enamorado,
E é proibido o desfrutar desta paixão.

Esparramo meu olhar sem continência,
Desesperado no afã que alguém me ouça,
E lamentando não atingir tua querência.

Ressoa em mim esta vontade que tu tens,
De entregar-se a este sentir hora impossível,
Configurando a imensa dor, compreensível.


Enviado por Miguel Jacó em 23/06/2010
Reeditado em 02/05/2015
Código do texto: T2336146
Classificação de conteúdo: seguro

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, criar obras derivadas, fazer uso comercial da obra, desde que seja dado crédito ao autor original.



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=293044