
pequena carencia surreal
Data 18/05/2015 19:01:28 | Tópico: Poemas
| Antes de todas as outras palavras que virão quero dizer-te do longo tempo que olhos percorreram azuis ondulações sem encontrar promontórios nunca antes escalados e praias também não desbravadas onde pudessem desaguar solidão. Enfim, sem sucesso de extravasar solitária vazão premeram-se em salseirada que se verte agora ... rala... nesta enseada ensaiada pra receber marolas espumosas de ausentes palavras. Na carência que se eriça ao vento o frio vestido se comporta verde semi vestindo coxas desnutridas de gemidos e ininterruptos desmaios pelo triste fim do tecido entristecido a se desmanchar no tempo sem a chance de satisfazer o apelo de um desejo que muito gostaria de vê-lo esparramado em lustroso piso granítico . . . . . . . como um rio...sem virgulas
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