
•••(III)
Data 21/05/2015 05:35:47 | Tópico: Poemas
| Poemas sem título digo-te que tentei que procurei a intensidade mais simples e as mãos não pararam de sangrar alucinações porque a beleza das coisas sempre foi tua. ................................... ........................................ ............... ...................... ............................ ................ ........................ .............................. ................ .......... ............... ......................... ............................. ................................. .................................... ************** *********************************** **
confluem nascentes e êxtases pelo burburinho rastro dos ventos ainda fortes em tempos algures desapaixonados
olvidados
portas que se fecham e trancam loucuras que quase consigo tocar quiçá como os aloés na margem de uma estrada lisa
um braço de mar silencioso breve e invisível. Gestos que pouco insinuam
calmos adormecidos sem queixumes sem as grandes vagas frias e dispersas. Não tem título
ou nome o páramo que me anuncias com a chegada do deslumbramento nem o poiso no ramo de oliveira em ilha solitária vogando mar aberto indefinida deslocalizada pária. Resistem os cânticos da sibila
os cirros constantes das tuas orquídeas esvoaçando a eternidade desconhecida aqui as palavras que desvariam em braçadas contínuas
és a minha obscenidade livre
sempre longe habitas-me como todos os momentos que vivi longe do mar.
Grito único.
(Ricardo Pocinho)
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