talvez não saibas como separo a distancia do tempo, nem da profundidade que abraça-me quando atiro-me no cânion do beneplácito sem enxovalhar um juramento
talvez por isso dói aqui a conformação de um quase apagão pro silencio
fio dias entremeios de buscas em cruzes de conquistas segrego mar de qualquer cais que venha a pausar-me.
porém, rasgo noites para sorver-lhes entranhas no resgate de ideias que gladiem com sombras grávidas de mim. qualquer hora uma espada libertar-me-á entregando-me inteira à luz da promessa esticada como forte teia no interstício que separa a sede da fonte a pele do calor a fome do fruto o pavio da chama