Bobo de Alaúde
Data 10/06/2015 19:49:09 | Tópico: Poemas -> Humor
| Bobo de Alaúde (entre parêntesis o dedilhar das cordas) Bobo (menestrel): Oh, oh, meu amor, (alaúde, alaúde) A tu quem tu amas? (amiúde, amiúde) E porque amor, (virtude, virtude) É que tu me chamas? (ataúde, ataúde)
Donzela: Oh, oh, Meu senhor, (beatitude, beatitude) Virtuoso te clamas (virtude, virtude) Ai, ai, por favor (rude, rude) Porque tantos dramas? (placitude, placitude)
Bobo: Oh, oh, minha dama (solicitude, solicitude) Porque tu chorais (plenitude, plenitude) Vinde já pr’ à cama (vicissitude, vicissitude) Se tu já me amais! (atitude, atitude)
Donzela: Guardai lá a flama (angelitude, angelitude) Poupai os meus ais, (desmiúde, desmiúde) Quem de mim proclama (aptitude, aptitude) Meus dotes virginais! ( ...ude, ...ude..., ...ude )
Bobo: Ai, amor! Amor (alaúde, alaúde) Minha bela dama! (quietude, quietude) Que me dais tanta dor, (magnitude, magnitude) Por tão pouca fama! (alaúde, alaúde)
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