O acaso é nada!

Data 12/06/2015 05:23:30 | Tópico: Poemas

Essa dicotomia que invade
Essa substancia que nos distancia
Essa monotonia cheia de trapaça
Essa Vitória cheia de desgraça

Sei que é sempre feito assim
Não tem um, nem meio e fim
Mas é sim, sincero a mim

Essa habilidade que aliena
Essa conjunção que nos desfaz
Essa frigidez cheia de insulto
Essa maldade cheia de esperança

Sua, que é sempre feita assim
Não tem nenhuma, por fim
Mas é confim, ultrajado por mim

Somos feitos de alguns fetos e efeitos, sujeitos de muitos jeitos
Selamos os pactos e bendizemos o nome, em respeito
Sonhamos com vento e acordamos com a tempestade
Falamos e vemos a verdade

Sim, Não, é que talvez!
Tudo seja único e fugaz
Como:
Eu!



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=294393