In Vitro

Data 17/06/2015 00:33:54 | Tópico: Poemas

Passeia, enquanto durmo, no sertão do meu corpo
- onde borboletas douradas nunca estiveram.
Passeia e vê o sal, a poesia desidratada,
toca o árido com teus dedos de neve.

Deixa o silêncio cintilar no meu sangue agreste
- não faz alarde do teu desamor.

Beija-me do ventre o fogo, sem qualquer palavra;
planta a tua flor no meu sonho
e torna-te chuva dentro de mim.



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=294758