
O tédio do silêncio
Data 19/06/2015 18:43:11 | Tópico: Prosas Poéticas
| Os olhos olhando-te repousam serenos na consolada alma que me tinge os poros de coloridos cantos perfumados com tua graça esbelta,desafogada em que revivo cada instante perene que corre em tua peugada – O mar esmaga-me nas ondas continuas que flamejam de emoção A vida em fuga tornou-se um tédio em silêncios subjugados O sonho a concepção eterna, genuína que germina,puríssima almejando toda aquela alegria que viceja impassível às portas desta Via-Láctea formosa e tão empolgada pela luz suave que nos alberga a vida a cada polegada de tempo que fecundamos palpitantes procurando perspícuos esta quimeoterapia onde convalescemos depois tão estonteantes – As saudades, essas vão morrendo assim cada uma a seu tempo esboroando nos ventos o mesmo frescor de vida deliberada entre nossos céus barricados na esperança que morre lenta inesperadamente assim sugada – Irei depois retratar-te alagada em lágrimas que me ofertas-te num cálice dissimulado de ternura até romper nossa aurora levedando feliz e com estas palavras de amor que se perfilam no leito desta poesia onde nada mais sobeja que não o tédio neste silêncio habilmente escondido, sossegado num punhado de ecos consumindo-nos heróicos, latindo, carentes, inexistentes num tempo que foge pasmo enfermo e sem qualquer prognóstico FC
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