NUVENS LIBERADAS (Jairo Nunes Bezerra)
Trepidante a chuva invade o meu espaço já molhado, Entristecendo os pássaros que voejam na proximidade... Os meus versos, tristes versos, já transitam apressados, E reunidos formam um poema com exterioridade!
Produtos das belezas ostentadas por enegrecidas nuvens, Que com liberdade velejam céleres pelo firmamento... À aproximação da terra fizeram as suas aterrissagem, E delas fui vítima molhada ostentando padecimento!
Os meus sofrimentos foram envolvidos pelo anoitecer, Ante um luar com tendência a crescer, Iluminando e azulando o meu corpo!
Liberal e eterno poeta das rotinas passageiras, Libero frases ligeiras, Distanciando de mim o sucessivo sufoco!
|