Inutilidades
Data 28/06/2015 11:30:33 | Tópico: Poemas -> Sombrios
| Inutilidades São inúteis todos meus poemas que clamam os amores excelsos quando minha alma sangra de dor num imenso abismo da solidão.
Que inúteis são minhas lágrimas vertidas no deserto de meu ser fustigado por ventos de negação envolvendo as emoções de morte.
Tão inúteis são meus suspiros almejando quem os ouça, atenta, se minha boca emudecida de raiva não ousa mais dizer: "amo-te!".
Que inúteis são meus olhos cegos que não enxergam senão o negro da noite infinita sem estrelas esperando o toque de finados.
Inutilidades são estrelas novas desencadeando o caos no caos dos meus sentimentos traídos de mentiras, ceifados d' emoções.
De todas estas inutilidades, Tem este poema prenho de loucura esvaindo-se no desespero final de nunca ser lido por quem se ama.
Inutilidades apenas! Tais como eu... Lisboa, 28/06/2015.
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