Libertação
Data 30/06/2015 13:29:23 | Tópico: Poemas -> Reflexão
| Libertação Liberto-me, hoje, do nefasto da vida que ousei carregar na fragilidade das emoções e no marasmo dos sentimentos.
Parto, rumo ao oriente, com fé de encontrar o amor sonegado pelos circunstantes grilhões de meu ser rasgado de medos.
Liberto-me de fantasias orgiásticas, de paixões orgasmáticas, de enredos tenebrosos, de fornicações vazias em putas de cio famélico de amor.
Parto, só, sem voltar a face, sequer derramar uma lágrima, ou murmurar qualquer saudade de meu ego a lugares e esposas.
Liberto-me, para a liberdade do amor puro, sem contenções sociais emergentes dos infernos, das cadeias em ciúme tecidas.
Parto, livre, como o vento! Liberto-me, enfim, sem desgosto. E a estrela-guia do oriente será a minha princesa amada. Lisboa, 30/06/2015
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