
Agora as crinas bordadas a flores
Data 12/07/2015 09:58:18 | Tópico: Poemas
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Agora as crinas bordadas a flores suplicam mãos de chispa para encontrar a noite.
Correm para os rodapés da tua boca para o impudor do crepúsculo.
A galope para o baile dos corpos para o lacre da pele cor de vinho silêncios húmidos unem-se em frémito em beijos rasgados na carne e em carícias nas asas dos dedos que incendeiam a voz.
De olhos fechados amam-se rostos fitantes no vai-e-vém, na arte escravizante do íntimo rompem-se frestas dementes nos corpos iluminados por água fogo.
Imperadores do desejo beijo a beijo apeiam-se das crinas floridas e tombam em abraços de mãos em laços de fímbria rosa.
Sem galope no linho farto a morte do espasmo ressuscita na sedução.
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