Ninguém foge ao seu fado

Data 12/07/2015 20:35:15 | Tópico: Sonetos


Vi-te ali. Vinhas caminhando
A sair do avião, leve e elegante;
Viraste os olhos para o levante
E meus olhos os teus admirando.

Que bela impressão, penetrante
Me dominou! Um calor brando
Banhou-me as faces, e corando
Saiu um curto sorriso hesitante.

Nesse dia nasceu esta loucura,
Este amor, o que não tem cura,
E que tu o tornaste permanente!

Como ninguém foge a seu fado,
O meu coração ficou destinado
Para amar só a ti e unicamente!

Alfredo Costa Pereira



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