COMO TE ATREVES.
Data 27/07/2015 14:08:37 | Tópico: Sonetos
|
“Todo aquele que sonega a pratica amorosa, perde a oportunidade inigualável de afagar a sua própria alma”.
MJ.
Como te atreves me condenar com tal volúpia,
Nunca tivestes para comigo uma boa vontade,
Eu te pari, o mundo deu-me as conseqüências,
E o meu viver nunca mais foi bem equilibrado.
Se te faltei nem de longe por um capricho,
Muitas atitudes o mundo nos trás sem opção,
Por quantas noites eu orei por ti prostrada,
Mas não surtia nem efeito minhas orações.
Tuas revoltas são infundadas, te alimentam,
Já ocuparam todo espaço das minhas verdades,
Na outra vida serão apurados os elementos.
Não morrerás porque tens alma e perseverança,
Já aguentastes deste mundo a fase bem pior,
Logo adiantes gozarás das tuas abundâncias.
Enviado por Miguel Jacó em 27/07/2015
Código do texto: T5325288
Classificação de conteúdo: seguro
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.
|
|