DORES D'ALMA

Data 09/08/2015 00:08:28 | Tópico: Sonetos

O infinito do horizonte escalar; lampejo
de luz fraca; penumbra do espectro aturdido
na poeira multicor do universo perdido.
Sons e cheiros saborosos, grande pelejo.

Sob o feixe barulhento de luz, gracejo
sonoro dos sinos enigmáticos, urdido
na imensidão anã da mente vil, compreendido
pelos vilões de visão míope, curta; varejo.

A escuridão foi quebrada pelo luminoso
fio de esperança que clareia, apascenta e acalma
o nosso existir: tenebroso, árduo e sinuoso.

Vivemos mergulhados em vulcões de lama
magmática, encarnadas; dilemas; virtuoso
ciclo da psique humana, são as dores d’alma.

MAIS UM SONETO SIMBOLISTA ONDE MANIFESTO OS DESEJOS E AS ANGÚSTIAS DA ALMA.



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