DEPOIS DO HIATO

Data 14/08/2015 13:05:17 | Tópico: Sonetos


“O homem é insignificante diante da grandeza do universo, e é gigante diante da sua incapacidade em compreender-se”
MJ.

Cada um adota uma forma para enganar-se,
Fazendo em vão associações nada palpáveis,
Dai passa o tempo e nada fica comprovado,
E o apaixonado sem respaldo que se dane.

Novas visões nos invadem depois do hiato,
Mas novos fatos não apagam velhas feridas,
Não aguenta comprar galinhas receber patos,
E as amarguras são desprezíveis nesta vida.

Cada um de nós bota vigilante em sua teia,
Nem ha graça que outras aranhas façam festa.
Quando vai o sol é lícito olhar-se as frestas.

Somos vitimados pelos excessos de ilusões,
A realidade tem refração do amor perdido,
Ao renascemos se parte do zero novo sentido.


Enviado por Miguel Jacó em 14/08/2015
Código do texto: T5345812
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