A NINFA - soneto terceiro

Data 21/08/2015 09:08:07 | Tópico: Sonetos

A NINFA - soneto terceiro

Por difícil e raro, sempre dista
O luar nascente quando subo um monte:
Chegando ao topo, longe no horizonte
O que supunha perto e tinha em vista!

Ela -- como luar a olho nu – conquista.
Contudo, não importa onde desponte:
Uma hora me parece quase à fronte
E após se distancia algo intimista...

Bem amiúde a toco mais profundo...
Sinto-a desabrochar feito uma flor
E grata me agradar com mais ardor.

Ela tem medo, como todo mundo.
Afasta-se p’ra nunca se perder
De quem ainda espera acontecer.

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