
Pelos atalhos do tempo
Data 28/08/2015 16:24:53 | Tópico: Prosas Poéticas
| Cambaleei dobrando todos os atalhos do mundo levando meu corpo empanturrado com dores e despertares atentos ao cansaço da vida que nos foge em vertigens sem alaridos nem desalentos mas purificando aquelas promessas transitando dia a dia em ondas fisionómicamente bafejadas de amor debruçadas na curva da vida aplaudindo pungentes de contentamento ! – Fitei ao longe teus olhos perdidos no galope estirado deste céu plúmeo com brilho quase desvairado iluminando os sorrisos soletrados brevemente onde te pernioto feliz tragando-te em vendavais tão plenamente – Apurei os ouvidos escutando tantos forjados cânticos de amor e esperança correndo para ti ébrio de vida latindo em tuas cascatas feitas vestes no teu ser que desnudo silenciosamente revigorando a leda noite que fecundo em pujança – Restam curtas memória nestes meus versos expurgando toda liberdade refém e minuciosamente escrita ao ritmo da nossa suprema cumplicidade – Tristonho morre o dia onde o sol extinguindo-se constrói seu poente no catre deste oceano em silêncios e nós lá pernoitaremos congratulados pelas novas emoções que descalçamos ali juntinho às requintadas margens do nosso mar tão belo e vasto em alvoroço que no teu rasto todo em ti felizmente em vagas eu me destroço FC
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