Abismo Profundo
Data 01/09/2015 18:58:49 | Tópico: Sonetos
| Em meu corpo que dia a dia se levanta levo o negro de uma roupa que vesti levo o peso da mágoa de quem canta na loucura destes versos que escrevi...
Tanto que meu corpo em silêncio te falou mil versos meu punho em tantas folhas te escreveu fui aquele que um dia pela vida mais te amou perdido nos abismos desse amor que era só meu!
Tinha no meu peito o teu amor! Quem mo roubou? Quem pisou a dor destes versos desfolhados? Meu lamento, minha taça, meu sangue envenenado ...
Afinal o que tenho e o que sou?! Sem ti que faço?! Nem sei aonde vou... Vou sem vida, pela vida, mal amado.
Ricardo Maria Louro Em Terena do Alentejo
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