ALGUÉM COMO TANTOS

Data 04/09/2015 12:30:11 | Tópico: Poemas -> Reflexão

Sou autor e também obra,
versos que falam de mim.
Rima infeliz que me cobra,
luz no escuro sem fim.

Desilusão e esperança,
sou criador, criatura.
Homem, jeito de criança,
sorrio com amargura.

Vivo recluso, alma voa,
busca um alguém para amar.
Sou rude e choro à toa,
navego longe do mar.

Enfim, alguém como tantos,
meio Poeta e vilão.
No corpo, desejos santos,
sou cópia de um coração.


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=298796