Horas mortas

Data 13/09/2015 17:27:41 | Tópico: Sonetos

Tua ausência minha desventura,
Ideia na alma incessantemente acesa!
O que sinto na dúvida vira incerteza
Causando em mim espasmos de ternura .

Meus olhos se perderam da tua candura,
Memória que na asa do tempo voou presa!
Não se apaga da alma tanta beleza,
Genialidade louca que a razão perjura.

Vejo o tempo como inimigo,
Horas mortas onde cresce o receio
De nunca mais te ter em mim ou comigo...

Vejo o tempo sem ti tão feio,
E sei bem do pressentido perigo,
Horas mortas onde de mágoa me vejo cheio.




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