QUANDO O DESEJO TERMINA

Data 14/09/2015 13:44:27 | Tópico: Trovas



Ana Cañas tem um tipo,
Bastante individual,
Canta com muita energia,
Possui o dom filosofal.

Chuva em cidade grande,
É certeza de estragos,
As águas nunca escoam,
Porque não cabem nos ralos.

Na paixão inadequada,
O sofrimento é profundo,
Pois as coisas enjeitadas,
Nos faz o pior do mundo.

Difamar-te sem motivos,
É como comer sem fome,
Para mim tu és estrela,
A pilastra de um homem.

Teus cabelos são macios,
Gostosos de apalpá-los,
Mas não estando no cio,
Podes achar tudo chato.

A morte assedia vidas,
Toma parte do acaso,
Quem amanheceu vivo,
Pode anoitecer cadáver.

É no sangue duma virgem,
Que a vida toma rumo,
A quem nunca levou fumo,
Sofre freqüentes vertigens.

A má sorte de um homem,
O acompanha onde ele for,
Pois o maldito desamor,
É certo que lhe consome.

A Política tem um preço,
E o governo esta falido,
A Petrobras já foi comida,
Agora resta o desprezo.

Quando o desejo termina,
Deixa um vácuo no amor,
Dai a mente assassina,
Começa provocar dores.

As histórias mal contadas,
Ganham contornos diversos,
E vão levando o processo,
Rumo a um conto de fadas.

São os artistas de rua,
Que dão vida à cidade,
Nesta realidade crua,
De tantas perversidades,


Enviado por Miguel Jacó em 14/09/2015
Código do texto: T5381573
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