À espera de acolher às faces ósculo casto

Data 16/09/2015 19:51:29 | Tópico: Sonetos


Fleumáticos os dias em transcorrer deixava eu resfolegada a Vida,
acalentando algures titubeadas visões lá de raros fascínio e alegria.
Ah! Jazer quis num tal Orbe de fantasias tem senão inaudita ‘colhida,
tanta Sedução - nel’ eu próprio crio ímpar a Beleza, rejo a Harmonia.

Às mais pulcras melodias permeado, emoções todas é qu’ orquestro,
Patrocino o Vigor e Êxtase às buliçosas chamas vivas dos sentimentos.
Desatadas as explosões, modero ocasionais um’outra, nis’sou destro,
manipulo emocionais balestras, mago poder emanado, tal portentos.

Um Pretencioso soer não me imputem, ao acatar reinventar a fluência,
apenas nítidas ementas dos acontecimentos anteriores trago ciência,
sobre a Morte! Conheço Dela’ parência e toda sorte das manigâncias.

Alcanço a ‘ssiduidade inexorável; encantamento d’Aparições n’ afasto,
abduzo reputado a temorata espera c’às faces colher Seu ósculo casto,
n’ Esquife que ocuparei, junto ao Pinho repousarei das lidas estâncias.








Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=299364