Terra Natal, Solo adorado: jamais deixarei apesar d’entraves

Data 18/09/2015 14:21:08 | Tópico: Sonetos







Não aquiescerei que dos repiques da Guerra, rataplãs,
me injunjam a prescindir da Terra Natal, Solo adorado.
Nunca na platitude doutras planícies, me abafaria, chãs,
em alóctone território, como reles poltrão homiziado.

Esta Leiva tem sido endossadora do sonho d’imaginação,
Nela canta a Alma pousada à beira dos límpidos regatos;
não trocaria por outra talvez de nublosa d’afétena caução,
de rasos verdes a visão, das cordilheiras, tantos ornatos.

Sufoco imaginoso de voar sonho para lugar sem refregas,
como favorito este Recanto elegi, não ‘starei sendo piegas;
nel’ ouço no murmúrio das frondes o estribilhar das aves.

São m'esses anelos incompreensíveis, os laivos inauditos,
de ver d’Estrelas o clarão, além d’outros torrões conscritos;
não o supro por um d’ outros estranhos, apesar d’entraves.









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