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voltar ali onde a água escorre por todas as imagens empilhadas de tão consumidas fuziladas sim a noite é sem regresso ou breve. Aparições
sós e nuas que se fecham lentamente como se o próprio movimento destas musas cegas afogadas na própria ânsia as afagasse de tão perdidas
só para que eu o soubesse. Emergem como estações febris adoecendo a pouco e pouco pelo sítio onde faltam as fontes as aves desconhecidas. Qual o interesse em saber quem bateu à minha porta? Estreito o poço estreitas fendas do muro que tudo separam
prometi-te a magnólia em desassossego sem um respirar por perto ou um sossego nenhures
sei hora após hora das grutas fechadas em tuas mãos não existe nem esplendor nem corpo ou o pólen luzidio
do orgasmo enlouquecendo impiedosamente cada segundo.
Ressoam a distração das cousas e o trovão longínquo.
Sempre.
só existe um mar o dos teus olhos à deriva no cais. Pudesse o instante ficar suspenso invocando ausências extinguindo as memórias ainda tão frescas
(Ricardo Pocinho)
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