RESSENTIMENTO

Data 29/09/2015 20:09:22 | Tópico: Poemas



O meu amor era tanto
na mesma razão
que respirava a vida
era pólen da centelha
de fertilizar olhos
forjar fogaréus à pele
decantar prazeres
fio de prumo da emoção
suprassumo que rolava
por nossos corpos vorazes
mal sabia àquela hora
perdulário coração
que no tempo somente
ficaria o que o amor lhe trazia
tudo o que eu senti um dia
ressinto agora!


Maria Lucia (Centelha Luminosa)




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