INSÓNIA

Data 02/10/2015 16:26:15 | Tópico: Sonetos

INSÓNIA

Nesta noite de repouso adiado,
Em datas mil se me reparte a mente ousada,
E cada uma dessas datas dá pousada,
Aos momentos mais marcantes do passado;


Descobre então o cérebro assombrado,
Que só mágoas de uma vida magoada,
Dão alimento à sua insónia malfadada,
Dão corpo e alma à frustração do seu estado;


Paixões mal correspondidas, traídas amizades,
Esperanças destruídas, ásperas verdades,
Infindáveis desfilam em parada;


Sinto então amarga a existência,
E traíndo as leis da consciência,
Clamo a paz da última morada.





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