Reserva de Sapiranga

Data 16/10/2015 11:44:23 | Tópico: Artigos

Reserva de Sapiranga

Aqui na nossa cidade de Salvador percebemos diversas obras o que denota um grande desenvolvimento da metrópole, contudo temos que prestar atenção para o grande desmatamento que vem seguido dessas obras.
A nossa cidade apesar de ser muito bonita, está tendo a sua flora espremida entre os grandes empreendimentos e obras públicas.
O metrô está sendo uma grande conquista esperado por décadas, contudo temos que perceber que essa obra está descaracterizando o nosso ambiente, as árvores somem para dar lugar a viadutos, pois metrô de verdade teria que ser feito embaixo da terra como nos países e estados mais desenvolvidos.
Por isso as pessoas da nossa cidade têm uma opção de lazer exígua, quando são retirados os shoppings e orla marítima...
Os nossos parques além de perigosos são inseguros, onde somos obrigados a nos deslocar grandes distâncias para contemplar a natureza.
Num desses deslocamentos, nas imediações de Praia do Forte, nos deparamos com uma reserva ambiental que foi criada recentemente, chamada Reserva de Sapiranga.
Ela tem 533 hectares de Mata Atlântica, num revolucionário projeto da Fundação Garcia D’Ávila e sendo patrocinada pela Petrobrás.
O local tem diversas trilhas e opções para quem circula de moto ou bicicleta e para quem vem da Praia do Forte – um outro paraíso encrustado no litoral norte – desejando conhecer ambos lugares.
O local tem um centro de Educação Ambiental e ainda possui um viveiro de mudas para reflorestamento.
No final do passeio ainda podemos nos refrescar nas diversas opções de lago e represa, um grande presente para quem mora nas imediações, principalmente para quem reside em um lugar inseguro e com opção de passeios restritos à orla e compras.
Deixamos registrada a nossa satisfação e esperança que a reserva progrida e melhore, pois ainda falta muito a fazer, principalmente quanto à sinalização dentro e fora desse local, pois quem deseja engendrar no paraíso verde ainda precisa de guias, porque as trilhas não são sinalizadas.


Marcelo de Oliveira Souza,IWA



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