sem fama, nem brama

Data 24/10/2015 21:00:02 | Tópico: Poemas


Será o final onipotente do drama,
do panorama sinceramente decadente,
da trama da alpaca do vira-casaca.
Fincada a estaca de laca impaciente,
rente a barraca na grama reluzente,
faz você entender o monograma da placa.
Assuma corajosamente
o programa da gente,
mas ...
impudente...
libere sua mente...
somente na cama.

Queime o telegrama da dama ausente,
de ressaca que irreverente clama na lama
[ na chama da rama vai-se uma dinheirama ]
de dezembro a março vendo afiadores de faca,
sorrirem francos para videntes, sapientes,
com o pé na jaca, como eu, sem fama,
nem brama,
sem grana...
solitários ...
sem nada na mente



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=300972