PRECIPITAÇÃO (Jairo Nunes Bezerra)
As águas liberadas pelas chuvas se precipitam no mar, Nas suas transitoriedades liberam cinzentas espumas... Logo mais a chuva vai parar, E visualizadas ficarão à distância as eternizadas dunas!
Ansiosamente alguém me aguarda na proximidade, É uma loira inebriante já pela espera desconsolada... As chuvas continuam sem piedade, E notável figuram as minhas roupas molhadas!
No horizonte já realça a cor azulada escurecida, Dos trovões foram-se as metralhas dos sons desaquecidas, E o silêncio é partilhado com a aproximação do luar!
Sempre poeta reservo-me o direito de escrever, Procurando no momento a beleza em versos descrever, Sorrindo para me acalmar!
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