LAGO MORTO

Data 29/10/2015 18:22:20 | Tópico: Sonetos

Um lago que aos poucos morre,
verão sem sol a brilhar.
Nem tenho como tomar porre,
detesto mesa de bar.

Vagando com mil pensamentos
que explodem na minha frente,
vivo de pressentimentos,
não sei o que é ficar contente.

Olho pra trás e me vejo,
um homem fiel e amante,
entregue a um só desejo.

Hoje, destino cruel,
deixado de lado, vazio.
Não sei mais qual é meu papel.


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=301210