
Como se abraça a luz... aquela que geras na essência?
Data 02/11/2015 00:28:41 | Tópico: Poemas
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Desfabricas o luto das coisas Com presença De ti mesma Neste viridário de incertezas ….
Um jardim encantado onde és borboleta Árvore sombra Banco Azulejo Flor de todas as cores …
E vais permanecendo
Escrevendo
Amando o horizonte … Com o cetim dos teus dedos Na hora de semeares " palavras " Na pele verrugosa das teclas... Na tela luminosa da máquina
Mudando de assunto com o mesmo assunto ...
Lembro que um dia sóbrio Disseste que fabricavas a tua própria luz … Concordo
No teu colo a noite tremeluz Nos teus braços o dia se aduba de azul Nos teus pés as estrelas ganham riscos de cometa Ao teu redor a matriz do silêncio ganha a florescência da beleza … No teu coração o espaço encurta os céus sobrando o núcleo das luzes …
Espero que a minha escura tristeza Não perturbe os pirilampos do lago … Quando os teus olhos Brilharem de saudade Ao verem os sonhos afogados … Resgatados… Falo daquele primeiro amor depois do amor Que despertou a alma no forro da pele E as lágrimas patetas dos enamorados
Acabo esta espécie de poema Com um abraço E uma singela pergunta:
Como se abraça a luz, aquela que geras na essência?

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