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    	Data 03/11/2015 12:47:34 | Tópico: Sonetos
 
  |  AUTOBIOGRAFIA - prólogo   Não que agora me ocupe da posteridade  Ou seu superficial juízo sobre tudo. Reconheço, porém, que tampouco me iludo  D'eu haver alcançado alguma vã verdade.    Se falo é porque fui aonde a alma alto evade  Ou simplesmente o corpo ainda não é mudo  Eu não salvo ninguém! Eu sequer autoajudo... Também não revisito os postais da cidade.    Vende-se livros? Sim. Muito embora se admita: Toda bela mentira há tempos já foi dita  E toda boa história há tempos foi contada.    Deveras, falo muito e sobre quase nada...  Mesmo assim sei quem sou: Não mais que outra esquisita  -- Mas muito interessante... -- história inacabada.    Belo Horizonte – 10 06 2001 
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