Paragens

Data 03/11/2015 23:51:16 | Tópico: Poemas

..podia correr em meio a calmaria dos fatos, da estrada rotina. Mas eis que percebe carregar um peso desnudo, uma dor seca, um amor gasto. Existir e se apoiar em descrenças, côncavos e convexos do destino. Sentada, porque de pé cansa, espera que lhe arrumem a cama, lhe entornem a calda fria do tempo. Suas mãos vazias, a solidão, engatilhada.


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